A verdade dos Processos
Um livro que retrata o escravagismo e cotidiano na Comarca de Vitória segundo autos criminais do século XIX.
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Raphael Câmara é advogado e sócio da Advocacia Santos Câmara.
É graduado em Direito pelo Centro Universitário de Vila Velha (atual Universidade de Vila Velha – UVV), mestre e doutor em História Social das Relações Políticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pós-graduado em Direito Processual Civil em curso oferecido pela Escola Superior da Advocacia e em Direito Público e Direito Processual Público pela Consultime Instituto de Ensino, em cooperação com a Faculdade Cândido Mendes e com a Sociedade Brasileira de Direito Público.
É também professor do Programa de Pós-Graduação em História da Ufes.
Atualmente é pós-doutorando pela Ufes.
O que você vai encontrar no livro?
231
páginas
3
capitulos
“Nesse trabalho, analisei 29 densos autos criminais na intenção de identificar comportamentos sociais, códigos de valores e aspectos da vida cotidiana da época. Espero que esse material seja instrumento para uma melhor compreensão de nossa sociedade hoje, notadamente a capixaba. Estruturar adequadamente a história do Espírito Santo é sempre um desafio. As fontes oficiais do Império nem sempre retratam nossa dura realidade social e econômica, levando o pesquisador às buscas minuciosas das falas, das entrelinhas e dos silêncios. Desse contraste espera-se a verdade, ou algo próximo à verdade, descortinando as ideologias oportunistas e o apego ao horror da escravidão, sempre expressado de modo dissimulado.”
Raphael Câmara
Apresentação
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 – A Província e a Capital-Comarca
Capítulo 2 – A Legislação Criminal no Oitocentos
Capítulo 3 – A Crônica dos Autos: escravagismo e cotidiano em Vitória
Considerações finais
Referências bibliográficas
A proposta deste livro é conhecer um pouco mais do corriqueiro cotidiano da Comarca de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, na segunda metade do século XIX, a partir do estudo da criminalidade praticada por senhores contra escravos, de escravos contra senhores e ainda de escravos contra escravos e livres. Nos autos criminais, o objeto de pesquisa desta publicação, inscrevem-se narrativas densas e bastante eloquentes da sociabilidade construída na comarca da capital da então província naquilo que aqueles tempos tinham de mais perturbador e decisivo: a escravidão. Uma infâmia que repercute, e com gravidade, até hoje nas estruturas da sociedade brasileira.
O que dizem sobre o livro?


" A propositura do Voto de Louvor se justifica pela dedicação do meu amigo Raphael Câmara à advocacia. Zeloso professor e operador do Direito que é, certamente tem muito a ensinar.”

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